quarta-feira, 2 de julho de 2014

ILUMINAÇÃO: Lâmpadas para todos os gostos

 Hoje em dia existe uma infinidade de tipos e soluções de iluminação para os mais diversos lugares, por isso, já não é uma tarefa tão fácil escolher que lâmpada usar. O consumidor encontrava um exemplar com a voltagem e potência certas, testava e pronto. Quem leva a iluminação de ambientes minimamente a sério sabe que os tempos mudaram.
Vamos ver alguns tipos de lâmpadas:
 



Incandescentes 

 De luz amarela, são as mais populares. São utilizadas geralmente em residências e espaços comerciais – para iluminação geral (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso). Os modelos de lâmpadas espelhadas são para o uso em spots, para que a luz não seja desperdiçada, mas sim focada. Também estão presentes na iluminação interna de fogões e geladeiras. O problema é que as lâmpadas incandescentes não são sustentáveis: gastam mais energia, iluminam menos e têm vida útil menor do que os produtos mais recentes – ao menos seis vezes inferior do que a das fluorescentes, por exemplo. "Elas produzem 5% luz e 95% calor. Com a sua substituição por outras tecnologias, o meio ambiente ganhará com a menor produção de calor, de CO2 e, portanto, de efeito estufa. O País ganhará economizando recursos para gerar e transmitir energia", explica Isac Roizemblatt, diretor Técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).

Segundo o Ministério de Minas e Energia, até 2016 serão retiradas do mercado e substituídas por lâmpadas mais sustentáveis e econômicas. O objetivo é evitar o desperdício e reduzir o consumo de energia.




Fluorescentes

Hoje, o mercado já disponibiliza esses produtos nas cores quentes (amarelas) ou frias (brancas), adaptando-se melhor aos cômodos internos da casa. Podem ser utilizadas na iluminação geral de residências e comércios (em pendentes, plafons, lustres), iluminação decorativa ou de efeito (abajures, arandelas, luminárias de piso).
São conhecidas como lâmpadas frias ou de luz branca. As lâmpadas fluorescentes iluminam a partir do contato da radiação ultravioleta (produzida pelo vapor de mercúrio, estimulado por eletrodos) com uma composição química à base de fósforo. Essa tecnologia, segundo Roizemblatt, garante 15% de luz e 85% de calor. Uma lâmpada fluorescente compacta de 23 watts, por exemplo, ilumina o mesmo que uma incandescente de 100 watts. A economia, em média, fica entre 75% e 80%. Além disso, sua vida útil fica em torno de 8 mil horas.

Halógenas

Parecidas com as incandescentes, porém mais potentes. Halógenas são ideais para destacar a decoração com facho de luz direcionado que valoriza pontos ou objetos da decoração. Para iluminação geral, o uso é embutido em sancas de gesso. Possui cerca de 2 a 4 mil horas de vida útil e economia de 20 a 40% se comparadas às incandescente. São utilizadas para Para destacar objetos ou uma determinada área, pois apresentam alto controle do facho de luz. Indicadas para residências e comércios, podem ser utilizadas em pendentes, lustres e em spots embutidos. Alguns modelos estão disponíveis em diferentes cores. 









LED

A tecnologia que deve ganhar cada vez mais espaço, a partir do seu barateamento, é o diodo emissor de luz. Esse tipo de luz é mais conhecido como LED (sigla para Light Emitting Diode) e já é utilizado há algum tempo, principalmente em aparelhos eletrônicos, como televisores, celulares e computadores. Como um semicondutor, o diodo do LED não foi desenvolvido inicialmente para iluminar ambientes, mas esse deverá ser o seu grande avanço.
"A tecnologia LED tem evoluído muito nos últimos anos e ainda não atingiu a sua potencialidade máxima. A lâmpada produzida hoje já não é mais a mesma do ano passado", conta Rafael Meirelles David, gerente da divisão de Estudos e Equipamentos Eficientes da Eletrobrás, acrescentando que, segundo os fabricantes, a tecnologia veio para ficar e deve ganhar grande parte do mercado em breve. Isac Roizemblatt, diretor Técnico da Abilux, explica as vantagens de uma lâmpada LED. "Ela produz 30% de luz e 70% de calor e tem uma vida útil superior a 50 mil horas. Já superaram em eficiência todas as lâmpadas usuais de mercado. E também são mais bonitas, já que são criados designs inovadores de luminárias, aproveitando a flexibilidade que os LEDs oferecem".
Para se ter uma ideia, uma lâmpada desse tipo de 8 watts pode atingir a luminosidade equivalente a uma incandescente de 60 watts. "Há previsões de que, no mundo, por volta de 2020, cerca de 70% do faturamento em iluminação será de produtos com LED, e é provável que, no Brasil, leve alguns anos mais. Estima-se que 25 empresas brasileiras estão começando a produzir produtos de iluminação LED", diz Roizemblatt. Com a produção em larga escala, a tendência é o preço, hoje elevado, cair.

Fibra Óptica

É um filamento de vidro ou de elementos poliméricos utilizado para transmitir a luz. Isto é, ao lançar um feixe de luz em uma das extremidades do filamento de fibra, esta parte de luz percorre toda a fibra por meio de reflexões sucessivas até “sair” pela outra extremidade, isto em uma velocidade altíssima.
É necessária apenas uma fonte geradora de luz para que esta possa percorrer o(s) cabo(s) de fibra óptica e assim iluminar vários outros pontos. Por isto, a iluminação com fibra óptica é considerada econômica, de baixa manutenção e segura - os filamentos transmitem a luz e não a energia elétrica. São ideais para iluminação de efeito, em detalhes arquitetônicos, forro de gesso, painéis, móveis / nichos, jardins, piscinas e em vitrines de lojas. Garante maior liberdade na criação de efeitos luminotécnicos.


Lâmpadas de Neón

A lâmpada de neón é composta por um tubo com gás neón em seu interior (este tubo pode terdiferentes formatos). Quando submetida à eletricidade, a lâmpada de neón emite uma luz vermelha (diferentes gases produzem diferentes cores). A tensão necessária para o funcionamento do tubo dependerá das dimensões deste e do gás utilizado, pode ser direto da rede ou com transformador. São utilizadas para iluminação decorativa, principalmente comercial. Seu inconveniente é o ruído emitido pelo reator.


“O resto de minha vida vou passar pensando sobre o que é a luz ”
Albert Einstein

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O que compõe um projeto arquitetônico completo

Estudo Preliminar: configuração inicial da proposta arquitetônica a ser aprovada pelo cliente. Considera o programa de necessidades do cliente e as informações legais sobre o terreno e o entorno.
São esboços, estudos de materiais, volumetria e ocupação do terreno, relacionados a aspectos legais e de insolação. Gera plantas, mas dificilmente cortes.

Anteprojeto: representação final da proposta arquitetônica, que considera o estudo preliminar aprovado pelo cliente. Apresenta plantas de situação, plantas baixas, de cobertura, cortes gerais, fachadas e especificações. Como opção pode fornecer maquetes, perspectivas, anteprojetos complementares e orçamento estimativo. Já é palpável e ainda pode sofrer mudanças.

Projeto Legal: usado para aprovação na prefeitura, contém as informações do estudo preliminar e os desenhos do anteprojeto na escala e nos padrões exigidos pelo órgão legal do município onde a obra será realizada. É um compromisso de que a obra seguirá o mínimo especificado em lei: recuos, gabarito, tamanho de aberturas, área e pé direito dos ambientes.

Projeto Pré-Executivo: feito no caso de grandes obras e quando o cliente precisa aprovar detalhamentos e materiais antes do projeto executivo. Considerando a primeira etapa do executivo.

Projeto Executivo: baseado no anteprojeto ou no pré-executivo, ajusta-se aos projetos complementares, contendo pontos de hidráulica e elétrica, vistas das paredes das áreas molhadas com localização das peças e a paginação do revestimento, detalhamento de piso, paredes, caixilhos, forro e tudo o que for necessário para a execução da obra. Oferece memorial descritivo com modo de fazer e quantitativo do material.

Projetos Complementares: estrutural, de instalações elétricas, de telefonia, TV, interfones e câmeras, de instalações hidráulicas, de ar condicionado, de impermeabilização e de luminotécnica.

Fonte: Revista Arquitetura e Construção – Edição Novembro/2007

terça-feira, 2 de julho de 2013

Decorando a Cozinha

Olá, está procurando algumas dicas para decorar sua cozinha? Hoje, vamos mostrar alguns conceitos que podem ser muito úteis na hora de projetar e organizar esse ambiente.
Há muito tempo, os projetos de cozinhas giram em torno da noção de “triângulo de trabalho”. Mas o que é isso afinal? Trace linhas imaginárias ligando os três pontos principais da sua cozinha, fogão, geladeira e pia. O ideal é que as linhas formem um triângulo. O triângulo de trabalho estabelece a distância ideal entre os pontos, de modo a garantir a máxima eficiência e conforto para quem estiver trabalhando na cozinha. Uma das regras básicas é que a distância total entre a pia, geladeira e fogão não exceda 6 metros. A imagem a seguir exemplifica de uma maneira mais fácil de entender:
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Isso não é uma regra de ouro, mas realmente facilita e deixa o ambiente mais confortável para quem for cozinhar. Além disso, sabemos que o conceito não pode ser aplicado em qualquer cozinha.
A pia deve ficar entre o fogão e a geladeira, pois, assim, os usuários terão acesso à geladeira sem ter que passar pelo fogão. Ninguém atrapalha ninguém e o calor do seu fogão não vai interferir no funcionamento do seu refrigerador. A aplicação do triângulo de trabalho cria numerosas possibilidades para o arranjo da cozinha. Porém, quanto menor a cozinha, mais difícil aplicar essa regra.
Vamos dar uma olhada, então, em alguns de nossos exemplos com essa configuração.
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Na maioria das vezes, não podemos mudar a configuração de nossas cozinhas, a não ser que a reformemos, sob a supervisão de profissionais do ramo. O ponto de gás ou o de água, a tomada da geladeira e a pia são fixos e por isso não temos muita flexibilidade. Para ajudar na decoração de nossas cozinhas, temos que recorrer aos objetos “soltos” ou a troca de revestimento.
É bom certificar-se de que o piso e o tampo escolhidos serão fáceis de limpar e de que sejam impermeáveis. É importante que o tampo da pia seja de algum material que não absorva muito, pois pode vir a manchar. Normalmente os mármores, principalmente os mais claros, absorvem bastante.
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Como poucos de nós vivemos com o triângulo dentro de nossas cozinhas, ainda há a opção da “cozinha corredor”, que, ao invés de formar um triângulo quando ligamos os pontos, forma uma linha reta. Essa configuração é muito comum em apartamentos, onde normalmente temos cozinhas menores ou até cozinhas americanas. A imagem a seguir exemplifica o conceito:
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O cuidado básico nesse tipo de configuração é a distância entre o fogão e a geladeira. Quanto mais distante melhor, para preservar o bom funcionamento de ambos. E aí, basicamente, o resto que vier e que a gente conseguir colocar nesse tipo de configuração é lucro.
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Para quem não tem copa, nem sala de jantar, e pretende fazer a maioria das refeições na cozinha, é preciso pensar em uma mesa ou uma bancada. Para quem não tem espaço, uma bancadinha que recolhe, quando não estiver sendo usada, é ideal. Lembre-se que essa bancada ou mesa pode servir de apoio para o preparo de alimentos. Portanto, utilizar uma superfície fácil de limpar vai ser uma mão na roda.
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Nas cozinhas americanas e nas cozinhas sem janela, a coifa ou um bom depurador de ar são itens muito importantes! Quase tão importantes quanto o fogão ou a geladeira. Ficar com a casa inteira cheirando a comida é muito desnecessário, não é?
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Depois disso tudo, vale lembrar que se você não tem armários de sobra e espaço, poupe seu rico dinheirinho e evite comprar vários faqueiros, um monte de jogos de louças, 2 panelas de pressão, eletrodomésticos grandes, etc. Aprenda a viver com menos, afinal de contas já vimos muitas vezes aqui que o menos é mais!
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E sua cozinha? Tem solução?

Veja Mais em: http://www.limaonagua.com.br/casa/como-decorar-a-cozinha/#ixzz2Xtkgqfnx

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A diferença entre massa corrida e massa acrílica


Olá pessoaal :)

Vim aqui compartilhar com vocês algo que descobri hoje que é importante antes de pintar a casa. O que devo usar para emassar as paredes?


Massa acrílica:

A massa acrílica mas é indica para emassar paredes  externas pois ela veda por completo a parede impedindo a sua respiração devendo ser usada se tiver a certeza que não há umidade.
Massa corrida pva:
A massa corrida pva é somente indica para áreas internas, pois esse tipo de massa não resiste a chuva/umidade.


- Preparação da Superfície: Todas as superfícies a serem pintadas deverão estar corretamente preparadas, observando as condições abaixo:
Perfeitamente limpa, isenta de partículas soltas, óleos, graxas, ceras, mofo ou qualquer outra sujidade;
O pó originado pelo lixamento de massa, pinturas antigas, etc., deve ser completamente removido com pano umedecido no solvente recomendado para diluição da tinta a ser utilizada;
Com textura e grau de absorção uniformes;
Livre de calcinação, sais solúveis, eflorescência, trincas, fissuras, descascamento ou sangramento;
Aguarde a cura do concreto/reboco por no mínimo 28 dias antes de pintar;
Seca, curada, impermeabilizada, livre de umidade e infiltrações. Em superfícies com problema de umidade recomendamos aplicar diretamente sobre o reboco a tinta Aquabloc;
Em caso de repintura se esta estiver em boas condições, lixar até remover o brilho. Caso contrário remova toda a pintura e corrija a superfície;

:) espero ter ajudado !

domingo, 26 de maio de 2013

Porta de entrada - Madeira e Vidro







Geeeeeente, olha só que linda essa porta de entrada, dá uma leveza no visuul essa mistura de vidro e madeira.  É uma porta é pivotante e o puxador é na mesma madeira, bem moderno. Perfeita!
 Fotos: Haruo Mikami.
 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Atelier I



Esse é um trabalho da disciplina chamada Atelier, a mais importante da faculdade de arquitetura e a mais trabalhosa tambéem! Tive que usar as medidas do meu quarto para transforma-lo em uma quitinete... quase pronta!

Dica de filmes

Cinema e Arquitetura:

Metrópolis, de Fritz Lang. Alemanha, 1926
Vontade Indômita, de King Vidor. EUA, 1948
Lar, Meu Tormento, de H. C. Potter. EUA, 1948
A Barriga Do Arquiteto, de Peter Greenaway. Inglaterra, 1987
Meu Tio, de Jacques Tati. França, 1958
A Arquitetura Da Destruição, de Peter Cohen. Suécia, 1992
O Homem Ao Lado, de M. Cohn e G. Duprat. Argentina, 2009
O Nono Mandamento, de Richard Quine. EUA, 1960
Playtime, de Jacques Tati. França, 1967